Pois bem, uma pergunta que encabeça as dúvidas de jovens iniciando sua vida sexual. Começando desde o início para contextualizar a situação da pergunta: a camisinha ainda é um tabu. A prova de sua eficiência não é o bastante, aparentemente, para consolidá-la como uma solução, como definitivamente é. O uso da mesma já é devidamente comprovado com os números que apontam a diminuição de gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis (DST) e em todo o tipo de troca de bactérias e problemas que uma simples relação sexual pode trazer, tal qual danos permanentes como assim já citados.
A pergunta permanece, o medo sobe e a camisinha permanece dentro do pacote. Uma lástima, inclusive. O método contraceptivo da pílula ainda é algo que se aceite para que não haja a gravidez da mulher, entretanto não evita doenças e, assim, jovens ainda insistem em não usufruir dos benefícios da camisinha, pois “a pílula não deixa engravidar, então pode”. Não, não pode. A camisinha é essencial para uma relação sexual, afinal, você nunca sabe a vida completa de seu parceiro.
Por esse motivo, o texto busca esclarecer tão e somente a situação onde a ejaculação fora se enquadra no quesito de engravidar ou não a parceira, mas alerta, de antemão, para o uso constante da camisinha durante as relações sexuais casuais, e seus benefícios para uma vida mais sadia e com menos riscos.
Voltando, assim, a pergunta. É possível engravidar se a ejaculação for fora? Sim, é possível. Por quê? Por causa do efeito chamado “coito interrompido”, onde a retirada do pênis se deu antes da conclusão da ejaculação, ou seja, seu término. O coito interrompido é um método contraceptivo não eficaz, devido ao líquido que é expelido pelo pênis antes da ejaculação poder conter espermatozoides em pequenas quantidades se comparada à ejaculação final.
Portanto, o líquido lubrificante que é expelido pelo pênis algumas vezes antes da ejaculação pode conter espermatozoides fecundáveis que podem provocar uma gravidez. Assim, é preciso analisar de dois pontos de vista a situação: 1) Se a mulher estava em período fértil; 2) Chamada “adrenalina sexual”. No primeiro caso é bem possível que a fecundação tenha grande possibilidade de ocorrer devido ao período fértil da mulher, quando ela produz óvulos fecundáveis que, caso recebam espermatozoides sadios, podem ser devidamente fecundados e darem origem a uma gravidez indesejada. No segundo caso temos a adrenalina sexual que faz com quem algumas mulheres produzam óvulos fora do período fértil, podendo, assim, receber espermatozoides fecundáveis.
Outra possibilidade também é estes espermatozoides fecundáveis permanecerem dentro do corpo da mulher em poucos dias que antecedem o período fértil e, assim, fecundar um óvulo, ocasionando, também, uma gravidez. É bom alertar também que a gravidez indesejada não é o único problema no caso do coito interrompido, as noites mal dormidas pensando no que pode estar ocorrendo costumam causar estresse e sensações provocadas pela mulher de achar que está grávida, apresentando sintomas da mesma, ou seja, um incrível incômodo.
Por isso, conversar com o parceiro é a melhor saída. Usar a camisinha é responsabilidade dele também. A mulher jamais deve ser a única preocupada com uma gravidez indesejada, afinal, isso é trabalho de ambos. Com certeza ele entenderá a situação de medo e receio, e saberá que ambos relaxados, o sexo tende a ser muito mais excitante utilizando a camisinha.
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